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O que fazer ao ser acionado por cobrança bancária judicial

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Com a alta dos juros e o aumento da inadimplência, as cobranças bancárias judiciais se tornaram cada vez mais comuns no Brasil. Execução, ação monitória e busca e apreensão passaram a fazer parte da rotina de consumidores e empresários, muitas vezes pegos de surpresa por intimações com prazos curtos e linguagem técnica.

Sem informação e sem orientação jurídica, muitos devedores perdem oportunidades de contestar cobranças indevidas, negociar melhores condições ou evitar bloqueios e penhoras. Entender o que está acontecendo e agir rápido é essencial para proteger seu patrimônio.

Entenda qual ação você recebeu

O primeiro passo é identificar qual tipo de ação bancária foi proposta contra você. Cada procedimento tem regras e prazos específicos de defesa:

Ação de execução

Na ação de execução, o banco já possui um contrato ou documento reconhecido como título executivo (como confissão de dívida ou contrato de empréstimo) e cobra diretamente o pagamento. O prazo para defesa costuma ser de 15 dias úteis, e, se não houver resposta, o processo avança para bloqueio de valores e penhora de bens.

Ação monitória

Na ação monitória, o banco ainda não tem um título executivo, mas apresenta documentos que indicam a existência da dívida. Nessa fase, é possível contestar os valores, discutir juros abusivos e irregularidades antes que o processo se torne uma execução.

Busca e apreensão

A ação de busca e apreensão é comum em contratos com garantia real, como financiamentos de veículos. Em caso de inadimplência, o banco pede ao juiz a apreensão do bem. Ainda há possibilidade de defesa, mas o tempo é decisivo: quanto mais rápido o advogado atuar, maiores as chances de reverter ou negociar.

Em qualquer desses casos, ter um advogado especialista em direito bancário é o que garante uma resposta técnica dentro do prazo e evita que o processo siga de forma unilateral.

Prazos e direitos do devedor

Mesmo em uma cobrança bancária judicial, o devedor mantém direitos fundamentais, como o contraditório e a ampla defesa. Receber uma intimação não significa que você já está “condenado”, e sim que o banco levou o caso à Justiça e você tem prazo para se manifestar.

Em ações de execução e monitória, o prazo para apresentar defesa costuma ser de 15 dias úteis. Na busca e apreensão, os prazos podem ser ainda menores. Enquanto isso, os bancos utilizam sistemas digitais que permitem bloqueios automáticos de contas, veículos e imóveis após o vencimento do prazo.

Por isso, procurar um advogado para processar o banco ou apresentar defesa logo após receber a intimação não é exagero: é a única forma de garantir que seus direitos sejam respeitados e que o processo não avance sem a sua versão dos fatos.

Guia rápido: o que fazer nos primeiros dias

As primeiras 48 horas após receber uma notificação judicial são decisivas. Veja uma sequência prática de passos que ajudam a proteger você:

  • Não ignore a intimação: mesmo que o valor pareça alto ou injusto, existem defesas possíveis.
  • Registre a data de recebimento: o prazo de defesa começa a contar a partir desse dia.
  • Separe documentos do contrato: contratos, boletos, comprovantes de pagamento, e-mails e mensagens trocadas com o banco.
  • Evite negociar diretamente com o banco sem orientação: qualquer declaração ou acordo precipitado pode prejudicar sua defesa.
  • Procure um advogado especialista em direito bancário: quanto antes o profissional analisar o caso, maiores as chances de suspender bloqueios e apresentar uma defesa forte.

Em ações de execução, monitória ou busca e apreensão, cada dia conta. O banco age com rapidez e o sistema permite bloqueios sem aviso prévio quando o prazo de defesa se encerra.

Quando buscar ajuda jurídica especializada

Uma cobrança bancária judicial não significa apenas problema; muitas vezes, é a oportunidade para corrigir abusos contratuais. Com apoio de um advogado, é possível:

  • avaliar se os valores cobrados estão corretos;
  • identificar juros abusivos e cláusulas ilegais;
  • pedir liminares para suspender bloqueios e penhoras;
  • apresentar defesa técnica dentro do prazo, evitando decisões automáticas.

Agir rápido, com orientação jurídica, é o que faz diferença entre perder patrimônio sem defesa ou negociar em condições mais justas.

Fale com um advogado especialista

Se você recebeu uma intimação de execução, ação monitória ou busca e apreensão, não espere o prazo acabar. Procure um advogado especialista em direito bancário e cobrança bancária judicial para analisar o processo, explicar suas opções e montar uma estratégia de defesa sob medida para o seu caso.

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Artigo elaborado pelo escritório Gantus Chagas & De Rose – GCDR – Advocacia, regularmente inscrito na OAB/RS sob nº 12.111. Advogados especialistas em Direito Bancário, atendimento online em todo o Brasil.

Esse artigo possui caráter meramente informativo.

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